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Homem mata amigo com pedaço de pau após briga por bebida alcoólica no Tocantins

A Polícia Civil do Tocantins prendeu nesta segunda-feira (13) um homem de 34 anos, suspeito de matar o próprio amigo após uma discussão motivada pela recusa em servir mais bebida alcoólica. O crime ocorreu no município de Paranã, no sudeste do estado, no dia 2 de outubro.

Discussão terminou em tragédia

Segundo as investigações, o suspeito e a vítima estavam consumindo bebida alcoólica juntos quando o homem pediu que o amigo lhe servisse mais um copo. Ao receber uma resposta negativa, o suspeito ficou enfurecido e reagiu com violência extrema.

De acordo com o delegado Vladimir Bezerra de Oliveira, responsável pelo caso, o homem pegou uma ripa de madeira que estava próxima e golpeou repetidas vezes a vítima, principalmente na cabeça.

“A vítima negou, fato que despertou a fúria do agressor, que então pegou uma ripa e golpeou repetidas vezes a vítima, sobretudo na cabeça, causando sua morte ainda no local”, relatou o delegado.

O nome do suspeito não foi divulgado pela Polícia Civil.

Prisão e investigação

Após o crime, a Polícia Civil iniciou as investigações e conseguiu identificar o autor. Com base nas provas reunidas, o delegado representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi deferida pela Justiça.

O mandado foi cumprido nesta segunda-feira (13) por equipes da corporação. O homem foi localizado e preso em Paranã, sendo posteriormente conduzido à 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Arraias.

Depois dos procedimentos legais, ele foi recolhido à Unidade Penal de Arraias, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

Crime bárbaro e motivação banal

A Polícia Civil classificou o crime como um homicídio brutal motivado por um motivo fútil, o que pode agravar a pena do suspeito. Casos desse tipo envolvendo consumo excessivo de álcool e desentendimentos entre conhecidos — têm sido recorrentes em cidades do interior do estado.

O delegado Vladimir Bezerra reforçou a importância de políticas públicas voltadas à prevenção da violência e do consumo abusivo de álcool, destacando que tragédias como essa poderiam ser evitadas.

“Trata-se de um crime cometido por impulso, em um contexto de embriaguez, que terminou tirando a vida de um homem de forma covarde e sem justificativa”, concluiu o delegado.