Incra/TO se manifesta após servidor ser flagrado furtando abacaxi com veículo oficial em Araguaína
Após grande repercussão nas redes sociais, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Tocantins (Incra/TO) divulgou uma nota de esclarecimento sobre o episódio envolvendo um servidor do órgão flagrado furtando um abacaxi de um vendedor ambulante no centro de Araguaína. O caso ocorreu na tarde da quinta-feira (13), na Rua 7 de Setembro, e ganhou destaque após câmeras de segurança registrarem toda a ação.
As imagens mostram o motorista de uma caminhonete oficial do Incra estacionando próximo ao ponto de venda, descendo do veículo, pegando a fruta exposta na caminhonete do agricultor e retornando ao carro oficial. Um popular ainda tentou confrontá-lo, mas o servidor deixou o local em seguida. A postura gerou revolta entre moradores, internautas e produtores rurais, que criticaram a atitude considerada contraditória com a missão do órgão federal, responsável por apoiar pequenos agricultores e promover a reforma agrária.
Incra/TO determina apuração imediata
Em nota divulgada nesta segunda-feira (17), o Incra afirmou que tomou conhecimento das imagens e determinou a imediata apuração das circunstâncias e responsabilidades do ocorrido, seguindo o que prevê a legislação para casos envolvendo servidores públicos.
O órgão classificou a conduta vista nas imagens como “absolutamente incompatível com a ética, a legalidade e a responsabilidade que norteiam o serviço público”, destacando que não tolera desvios de conduta e que age com total transparência na administração dos recursos públicos.
A superintendência também reafirmou seu compromisso com o interesse da sociedade e garantiu que a situação será tratada com rigor.
Servidor pode responder a processo disciplinar
Com a instauração da apuração interna, o servidor poderá ser responsabilizado administrativamente. Dependendo das conclusões, a conduta pode resultar em advertência, suspensão ou até demissão, conforme a legislação federal que rege o funcionalismo público.
O órgão deve divulgar novas informações após a conclusão do procedimento.

