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Morte por dinheiro: neto tortura e mata avó para roubar carro e fazer Pix

Redação

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Araguaína confirmou neste domingo (4) a prisão de três pessoas envolvidas na morte brutal de uma idosa, entre eles, o próprio neto da vítima. O caso, inicialmente descoberto após a Polícia Militar encontrar um carro abandonado na Avenida Filadélfia, revelou um crime bárbaro, com características de latrocínio, roubo seguido de morte.


 

De acordo com o delegado Breno Alves, responsável pelas investigações, a vítima passou o dia com os suspeitos, sendo dois maiores de idade e um adolescente. Eles consumiram bebida alcoólica juntos em uma chácara e em bares da cidade, até irem para a residência da mulher no setor Tocantins. Lá, ela foi assassinada brutalmente.

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"A vítima se encontrava com esses indivíduos durante a manhã. Eles ingeriram bebida alcoólica, depois foram para alguns bares e mais à noite foram para casa. Ela entrou na casa e eles saíram. Mas depois, os três armaram um plano para voltar e pegar o carro dela", explicou o delegado.


 

Ao tentar impedir que levassem seu veículo, a mulher foi agredida violentamente. "Ela resistiu em entregar o carro. Então o neto, com ajuda dos outros dois, passou a agredi-la com socos no rosto e na cabeça. Eles a amarraram e continuaram as agressões até ela perder a consciência e, posteriormente, a vida", detalhou Breno.


 

Segundo o delegado, mesmo durante as agressões, a vítima demonstrava carinho. "Enquanto era espancada, ela dizia ao neto o quanto o amava. Ainda assim, ele e os cúmplices continuaram as agressões até ela morrer".


 

Após o crime, os autores trancaram o corpo dentro do quarto e fugiram com o carro. Na região central da cidade, se envolveram em um acidente e abandonaram o veículo. Eles ainda utilizaram o celular da vítima para fazer transferências bancárias, após obrigá-la a revelar senhas durante a tortura.


 

Em seguida, tentaram fugir da cidade. Um dos suspeitos foi preso em Xambioá, já tentando atravessar para o estado do Pará. Os outros dois foram localizados em Araguaína, graças ao trabalho conjunto da Polícia Civil, Polícia Militar e da Divisão de Auxílio da DHPP.


 

Todos os envolvidos foram autuados por latrocínio. O delegado Breno destacou a agilidade da investigação e o apoio das forças de segurança para prender os criminosos. "Conseguimos imagens de câmeras de segurança, rastreamos movimentações bancárias e localizamos todos os envolvidos em tempo hábil", concluiu.