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Polícia Civil do TO prende suspeitos de fraude eletrônica com movimentação de R$ 500 mil em um mês

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada na Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), realizou na manhã desta quinta-feira, 4, uma operação no Estado do Mato Grosso para cumprir mandados de busca e apreensão e localizar dispositivos eletrônicos utilizados em fraudes eletrônicas praticadas em diversas regiões do país.

De acordo com a delegada responsável pela ação, Luciana Midlej, os alvos da operação foram identificados e encaminhados à Delegacia de Estelionatos e Outras Fraudes de Cuiabá, onde foram realizados os procedimentos legais. As investigações da DRCC apontam que o grupo movimentava grande volume de dinheiro em contas bancárias e, em um único golpe, chegou a causar prejuízo de aproximadamente R$ 250 mil a uma vítima residente em Palmas.

Segundo a Polícia Civil, trata-se de uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas. Somente no Mato Grosso, 13 pessoas foram identificadas como beneficiárias diretas e indiretas do golpe que resultou no prejuízo à vítima tocantinense.

Os golpes eram praticados por meio de anúncios falsos de venda de imóveis, como lotes e terrenos. As vítimas, acreditando estar diante de uma oportunidade vantajosa, eram induzidas ao erro e realizavam pagamentos que eram desviados pelos suspeitos.

A delegada Luciana Midlej destacou que o padrão financeiro dos investigados chamou a atenção da equipe. “Constatamos movimentações expressivas em contas bancárias, com entrada e saída de valores que chegavam a cerca de R$ 500 mil em apenas um mês, pertencentes a pessoas sem renda compatível”, explicou.

A Polícia Civil informou que as investigações irão prosseguir com a análise dos aparelhos celulares e outros dispositivos apreendidos, com o objetivo de identificar novos envolvidos na organização criminosa.

A operação contou com apoio da Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PC/TO, da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT), da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais e Abigeato (Deleagro), além de equipes da Polícia Civil de Mato Grosso, incluindo a Delegacia de Estelionatos e Outras Fraudes de Cuiabá e a Diretoria de Inteligência da PJC/MT.