Polícia Civil prende suspeito de realizar série de roubos violentos em Araguaína
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), prendeu na manhã desta terça-feira, 2, em Araguaína, um jovem de 20 anos identificado pelas iniciais I.F.C., investigado por praticar diversos roubos violentos na cidade. A ação foi coordenada pelo delegado-chefe da Unidade, Felipe Crivelaro.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi localizado após investigações da equipe da DRR e detido mediante cumprimento de mandado judicial em uma residência no Setor Morada do Sol. Durante buscas no local, os agentes encontraram um simulacro de arma de fogo, tipo pistola, de cor preta.
As investigações apontam que um dos crimes ocorreu em 4 de setembro de 2025, quando o suspeito, acompanhado de um comparsa, invadiu uma residência no Setor Araguaína Sul. Conforme depoimentos das vítimas, os dois homens chegaram encapuzados, armados com uma pistola, renderam um casal e a filha de cinco anos e obrigaram a família a entrar no imóvel e deitar no chão.
Ainda segundo a Polícia Civil, os autores utilizaram extrema violência, agredindo o casal com socos e chutes, além de fazer constantes ameaças. Um dos criminosos permaneceu do lado de fora da residência enquanto o outro entrou na casa, roubando aparelhos celulares e agredindo as vítimas. A investigação também revelou que, no momento da abordagem, os suspeitos foram agressivos, chegando a arrastar a mulher e apontar a arma para o rosto dela e da criança.
Após ser preso, I.F.C. foi encaminhado à 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, e posteriormente conduzido à Unidade Penal Regional, onde permanece à disposição da Justiça.
O delegado Felipe Crivelaro ressaltou que a prisão encerra um ciclo de violência atribuído ao investigado. “A prisão desse indivíduo demonstra o compromisso da Polícia Civil do Tocantins em identificar e capturar todos aqueles que praticam roubos em Araguaína. Estamos empenhados e agindo com firmeza e rigor para que aqueles que empregam violência e terror psicológico nas vítimas sejam responsabilizados”, afirmou.

