STF marca julgamento virtual que vai decidir futuro de Wanderlei Barbosa no comando do Tocantins
O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para os dias 10 e 11 de dezembro de 2025 a sessão virtual da Segunda Turma que irá analisar a liminar concedida pelo ministro Kassio Nunes Marques ao governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos). A decisão provisória, concedida no último dia 5 de dezembro, autorizou o retorno imediato do governador ao cargo, após o afastamento determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em setembro, no âmbito da Operação Fames-19.
O julgamento acontecerá em ambiente virtual, modelo em que os ministros inserem seus votos eletronicamente dentro do prazo estabelecido, sem debates presenciais. Caberá à Segunda Turma decidir se mantém ou revoga a liminar concedida por Kassio Nunes Marques, o que poderá alterar novamente a ocupação do cargo de governador do Tocantins.
Na prática, o colegiado irá avaliar se estão presentes os requisitos legais para a concessão da medida cautelar, como a plausibilidade jurídica dos argumentos da defesa e o risco de dano institucional caso a liminar seja mantida ou derrubada. O resultado da votação será decisivo para definir se Wanderlei permanece no comando do Executivo estadual enquanto o processo segue em tramitação ou se poderá ser novamente afastado.
Logo após reassumir o cargo, Wanderlei Barbosa se manifestou publicamente, afirmando que está ciente de que ainda haverá o julgamento pela Segunda Turma e declarou estar confiante na Justiça.
A decisão individual de Kassio Nunes Marques suspendeu os efeitos do afastamento determinado pelo STJ, entendendo que a medida extrema poderia ser substituída por instrumentos menos gravosos, sem necessidade de interromper o mandato concedido pelas urnas.
O afastamento anterior havia sido decretado como medida cautelar diante de suspeitas apuradas pela Operação Fames-19, que investiga supostos esquemas envolvendo recursos públicos no período da ??????ia.
Após a conclusão da sessão virtual, o resultado será proclamado oficialmente e passará a orientar a situação institucional do Tocantins. Caso a liminar seja confirmada, Wanderlei segue no cargo enquanto o processo avança em outras instâncias. Se for derrubada, o cenário poderá levar a novo afastamento e mudanças no comando do Executivo estadual.

